Nesta última quarta-feira (20) o governo, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, liberou o aplicativo “Celular Seguro”. O aplicativo é parte do projeto que visa a disponibilização de um serviço que facilita o registro de ocorrências após o furto ou roubo. Além disso o serviço também proporciona que o proprietário realize o bloqueio da linha telefônica e aplicativos de bancos.
O aplicativo “Celular Seguro” é uma iniciativa do governo para facilitar a vida de quem tem seu smartphone roubado ou furtado. Nele o usuário poderá cadastrar aparelhos e pessoas de confiança (opcional) que terão acesso aos aparelhos registrados. Assim, essas pessoas poderão registrar ocorrências em nome da vítima no próprio aplicativo. O aplicativo foi liberado para Android e iPhone (iOS).
Outro recurso fundamental da plataforma é que o serviço visa simplificar e agilizar a comunicação com bancos e operadoras sobre o furto. Com isso essas entidades poderão evitar movimentações indevidas nas contas das vítimas. Essa iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública contou com a parceria da Federação Brasileira de Bancos – Febraban e da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel. Da mesma forma algumas entidades privadas também são parceiras dessa iniciativa.
“Celular Seguro” não é só um aplicativo
O projeto “Celular Seguro” não é só um aplicativo. O serviço conta com um site para que os usuários realizem o acesso e cadastramento da mesma forma que no aplicativo. O aplicativo é apenas uma parte de todo o serviço. Assim, o usuário poderá acessar o site no endereço https://celularseguro.mj.gov.br. Contudo, tanto o site quanto o aplicativo, deverão ser acessados pela conta utilizada na plataforma gov.br.
O site também é uma forma de o usuário realizar o bloqueio e registro de ocorrência, já que com o celular furtado ou roubado ele não terá acesso ao aplicativo. Segundo o próprio governo, em 24 horas a plataforma já havia recebido mais de 275 mil cadastros, após seu lançamento na terça-feira (19). Isso indica que as pessoas (cidadãos brasileiros) encaram o projeto como algo que oferece mais segurança.
Ao mesmo tempo o governo publicou um comunicado alertando os cidadãos sobre o cuidado com links maliciosos. O objetivo da publicação é alertar os usuários de que o site e o aplicativo são as únicas formas de acesso e registro das ocorrências e que o governo não envia links para realização desses cadastros. Isso porque mensagens mentirosas e fraudulentas estão circulando em redes sociais. Segundo o Ministério da Justiça, autores desse tipo de golpe serão identificados e tratados na forma da lei.
Como funciona a plataforma
Antes de tudo, algo importante a se saber é que não há limite de cadastros de números na plataforma. No entanto é fundamental que eles estejam vinculados ao seu CPF. Caso contrário o bloqueio não poderá ser efetivado.
Então, diante dessas informações, basta seguir as orientações:
- A primeira coisa ser feita é a realização do cadastro na plataforma. Isso poderá ser feito por meio do site oficial ou pelo aplicativo disponibilizado para Android e iPhone (iOS). Realize o acesso com sua conta gov.br;
- Em seguida aceite os termos de uso. É importante que você leia o termo antes de sua aceitação. Caso não aceite, não poderá utilizar a plataforma;
- O próximo passo é registrar seu aparelho informando marca, modelo, IMEI, número da linha telefônica e sua operadora de serviço;
- Você também poderá cadastrar pessoas de confiança (opcional). Assim essas pessoas terão acesso aos aparelhos registrados e poderão registrar ocorrências de furtos e roubos em seu nome. Isso facilitará a notificação de operadoras e bancos, caso a vítima fique impossibilitada de registrar a ocorrência.
Outro ponto importante é que na plataforma não há opção de bloqueio temporário. Isso significa que se você recuperar seu aparelho, terá que entrar em contato com a operadora e demais instituições para reativar seus acessos.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social, G1.
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