Está aí um assunto que gosto muito: tecnologia. O título acima sugere um filme de ficção científica digno de sucesso de bilheteria, daqueles que de frente o telão a trama nos faz viajar na imensidão dos efeitos visuais proporcionados pela tecnologia aplicada nas filmagens.
Por outro lado, a pergunta desperta interesse nos mais aguçados da tecnologia e preocupação nos menos favorecidos. Isso porque parte desse contexto já é de fato realidade. Os robôs estão tomando conta de várias áreas da indústria substituindo a mão de obra humana, diminuindo custos de produção e manutenção de pessoal nas plantas industriais e em grande parte do comercio. É a chamada indústria 4.0 onde a aplicação da tecnologia computacional na automação de processos proporciona aceleração de produção, redução de erros humanos, redução de custos e gestão inteligentes desses processos.
Se por um lado o empresário necessita de alto investimento na aplicação dessas tecnologias, por outro a recuperação desse investimento pode chegar a curto prazo. E essa é uma das razões desses cenários se tornarem cada vez mais recorrentes.
Mas, como ficará o mercado com o aumento do desemprego?
A indústria está cada vez mais autônoma e gerado um certo número de desempregados, mas por outro lado o avanço tecnológico fez surgir novos postos de trabalho e oportunidades de negócios. Empresas como Uber e iFood por exemplo, são modelos de negócios inovadores que possibilitaram a várias pessoas uma fonte de renda e uma recolocação. E o surgimento de empresas com atuações semelhantes está cada vez maior nos mais diferenciados nichos de mercado.
Com essa evolução surge cada vez mais a necessidade de que as pessoas se qualifiquem e se atualizem, o que ainda é uma deficiência real no nosso país. As pessoas precisam cada vez mais buscar qualificação profissional para sobreviverem nesse mercado em que certos postos de trabalho desaparecerão e outros novos surgirão ao longo do tempo.
Contudo há quem se reinvente, surgem pequenos negócios e muitos outros crescem a todo vapor sob a perspectiva de se aproveitar nichos ainda não explorados ou mesmo àqueles que ocupam espaços bem concorridos, mas de forma a inovar nos atendimentos e na qualidade de serviços prestados.
Muitas pessoas têm buscado uma forma de renda alternativa e se preparando para um futuro ainda incerto. O país registrou em 2021 um crescente número de empreendedores, apresentando uma alta de 1,2% e relação a 2020 (fonte: Sebrae). Mesmo com esse crescente número de empreendedores, o Brasil ainda é um país de pouca cultura empreendedora.
O que podemos utilizar como reflexão é que muitos postos de trabalho desapareceram e outros desaparecerão nos próximos anos. Atividades repetitivas serão automatizadas, processos industriais serão cada vez mais padronizados e com aplicação de maquinários inteligentes, braços robóticos e plantas de produção cada vez menores em número de pessoas.
O fato é que o mercado terá que passar por um processo de readequação, pois de que adiantaria de um lado ter industrias produzindo e de outro pessoas desempregadas e sem poder aquisitivo para consumir essa produção? A tecnologia veio para facilitar as nossas vidas e devemos fazer delas esse objetivo.
E você, o que acha disso?
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Crédito imagens: Alex Knight, Pavel Danilyuk.